HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁLCOOL GEL: 8 MITOS E VERDADES

INFECTOLOGISTA APRESENTA RECOMENDAÇÕES SEGURAS PARA O USO DO ÁLCOOL GEL NO COMBATE AO NOVO CORONAVÍRUS

 

 

A pandemia do novo coronavírus reforçou um hábito básico de higiene: lavar as mãos com água e sabão. Além dessa recomendação prioritária, como medida preventiva ao Covid-19, outra opção também indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é fazer a higienização das mãos com álcool gel.

Segundo a médica infectologista Talita Arruda, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, os dois métodos são efetivos para quebrar a cápsula de gordura protetora do vírus e destruí-lo. “Além disso, o álcool gel também pode ser utilizado para desinfetar maçanetas, celulares e outros objetos que sejam tocados por várias pessoas com frequência”, explica a especialista. 

Logo, o produto, que antes ficava esquecido na bolsa ou no carro, tornou-se um grande aliado da população. Mas, em tempos de fake news, fica difícil saber o que é mito e o que é verdade sobre seu uso. Por isso tiramos todas as dúvidas com a infectologista. Vem com a gente! 

1. Devo usar qualquer álcool gel para higienizar as mãos

Mito. O recomendado pela OMS e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é usar soluções em que há concentração de 70% de álcool etílico. É importante que parte do produto seja composto por água, para facilitar a entrada do álcool nos micro-organismos. “O álcool gel se torna mais eficiente porque não evapora tão rápido quanto o comum. Desse modo, o produto tem mais tempo para agir contra o vírus”, diz a infectologista.

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2. Devo lavar as mãos com água e sabão e depois com álcool gel

Mito. Quando você lava as mãos com os produtos certos e com a técnica correta por 20 segundos, não é necessário usar álcool gel em seguida. “Você pode escolher um deles e o efeito da higienização será imediato. Geralmente, usamos o álcool gel pela praticidade e quando estamos fora de casa. Ele substitui a ação da água e do sabão, mas, quando há sujeira visível, a melhor opção é a lavagem”, explica Talita. 

3. Higienizar as mãos com álcool gel frequentemente prejudica as bactérias do bem 

Mito. Ao fazer a limpeza das mãos, eliminamos os micro-organismos prejudiciais e benéficos à pele. Entretanto, estes últimos estão também nas camadas mais profundas da derme e imediatamente voltam a colonizar a epiderme (camada superficial da pele). Então, não tenha receio de higienizar demais as mãos. “O problema está quando usamos um produto antimicrobiano. Este, sim, pode causar problemas na flora bacteriana das mãos”, afirma a especialista.

4. A quantidade de álcool afeta a eficácia de matar os micro-organismos

Verdade. Garanta uma quantidade de álcool gel que cubra toda a superfície das mãos e deixo-o secar espontaneamente.Lembre-se de aplicar nos polegares, nas pontas dos dedos e entre eles, pois costumam ser as áreas mais esquecidas na assepsia das mãos.

5. A higienização das mãos pode ser substituída pelo uso de luvas

Mito. “De jeito nenhum. Jamais!”, responde a especialista. A infectologista ainda completa: “A via de contaminação não é de contato direto com a pele e, sim, com a mucosa. As luvas dão a leve impressão de que estamos protegidos, porque, ao usá-las, as pessoas não higienizam a mãos”. Além disso, no momento de retirar o acessório, as mãos correm risco de serem contaminadas. 

6. Receitas caseiras que usam gel de cabelo e álcool comum são boas alternativas

Mito. Diante da falta de álcool gel nas prateleiras ou do aumento de preço, algumas pessoas recorreram às receitas caseiras na internet. Muitos vídeos passaram a circular nas redes sociais ensinando uma formulação com gel para cabelo e álcool comum. 

“As receitas caseiras apresentam risco à saude, pois a pessoa acha que está protegida e pode se contaminar. Elas não são eficazes como o álcool gel, que é registrado pela Anvisa e está dentro do prazo de validade. Portanto, não as use!”, aconselha a infectologista.

7. Devo tirar anéis, pulseiras e relógio para higienizar as mãos

Verdade. Pulseiras, anéis e relógios impedem que as mãos fiquem completamente limpas na hora de higienizá-las. É necessário retirá-los e, se possível, não utilizar durante esse período de pandemia. Esses objetos podem acumular micro-organismos e deixar a pessoa mais propícia à contaminação do vírus. 

8. Detergente pode ser usado para higienizar as mãos

Verdade. No entanto, a especialista afirma que os detergentes, assim como o álcool comum, não são produzidos para lavar as mãos e podem causar microfissuras na pele. “Eles não são os mais indicados também por não terem ingredientes hidratantes na composição, podendo ressecar a pele”, diz. 

*  A especialista consultada nesta matéria foi ouvida como fonte jornalística, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.

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