Publicado em 15 Abr 2020, 15:04 em https://www.natura.com.br/
Manter a pele saudável requer uma rotina de cuidados que conte com proteção, hidratação e alimentação equilibrada. E um ativo fundamental para que essa jornada renda bons resultados é o antioxidante. Aliado na prevenção de rugas, flacidez e, consequentemente, do envelhecimento precoce, ele ajuda a manter o brilho e o viço da derme.
Segundo a dermatologista Juliana Toma, a principal função do antioxidante é neutralizar os radicais livres, moléculas produzidas após a exposição ao sol, poluição, tabagismo, entre outros fatores que promovem o stress oxidativo da pele.
“Os radicais livres destroem o colágeno, danificando a pele e favorecendo o surgimento de rugas e o envelhecimento precoce. Os antioxidantes agem contra eles, deixando a pele luminosa e uniforme”, explica.
O dermatologista Werick França, por sua vez, acrescenta que, além de prevenir o dano da fibra de colágeno, o ativo contribui para a produção de novas, dando maior sustentação à pele. “O resultado é uma pele com aparência mais saudável”, afirma o especialista.
Os especialistas esclarecem ainda que é comum encontrar antioxidante em cosméticos com função hidratante e clareadora. As vitaminas C e E, o ácido ferúlico e o resveratrol são alguns bons exemplos.
“A vitamina C é o antioxidante mais recomendando e reconhecido no universo dos dermocosméticos”, diz França. E alerta: “É importante receber orientação de especializada para usá-lo, pois a dosagem deve acontecer de acordo com a condição atual da pele. Isso vale para todos”.
Mas não é só nos cosméticos que o antioxidade se faz presente. Ele também faz parte de alguns alimentos, como frutas cítricas ricas em vitamina C e grãos ricos em vitamina E. Por isso, seguir uma dieta equilibrada e ingerir bastante água ao longo do dia são recomendações básicas e importantes para manter a saúde da pele em dia.
“O consumo regular desses alimentos ricos em vitaminas é fundamental, uma vez que também possuem sais minerais que favorecem a nutrição da pele”, recomenda Juliana.
Não há contraindicações em relação ao uso do antioxidante ou restrições quando a tipos de pele. Entretanto, segundo os dermatologistas, o uso do ativo costuma ser aconselhado a partir dos 30 anos, quando o processo de envelhecimento começa.
Seguindo esse raciocínio, França afirma que a pele em grau de envelhecimento mais avançado, após a menopausa, por exemplo, é a que melhor refletirá os benefícios.
A pele jovem também é beneficiada, mas em grau menor, já que ela tende a ser naturalmente mais firme e hidratada.
*Os especialistas consultados foram ouvidos como fontes jornalísticas, não se utilizando do espaço para promoção de qualquer produto ou marca.
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